segunda-feira, julho 07, 2008

Artigo publicado n'O distrito de Évora

(É capaz que tenham recebido isto no mail e\ou que, já estejam fartos deste tipo de coisas. Mas parece-me pertinente que as pessoas abram a pestana e façam por mudar as coisas.)

"ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"

Eça de Queiroz, 1867 in "O distrito de Évora")

1 Comments:

Blogger ... said...

ora ora! não sabia que tinhas quase 1,60 :)
espero que te sobre espaço para mais do que apenas indignação... eheh
então pelo que parece o teu rock está a rolar.. festa aqui, festarola ali, e pelo caminho uma ou outra carambola, sim senhor, muito bem...
mas nunca te esqueças o avião a jacto é um facto que, como tantos outros, todos os dias ignoramos, é isso e a quantidade de esquilos que vivem nalgumas árvores, é de facto impressionante a quantidade de realidades que nos escapam todos os dias enquanto nos ocupamos de urgentes assuntos do dia-a-dia como por exemplo manter desimpedido o rego que traz a boa água à hortita das recorrentes sedes.. mas nem por isso quer dizer que tais coisas estejam esquecidas, já me garantiram, por exemplo, que neste preciso momento as lombrigas estão a ser adoradas num laboratório, e a persistencia de algumas estrelas contabilizada pela estupefacção de um pequeno malaio de 13 anos, já o segredo da semente de girassol foi neste momento mastigado por uma snob de new york, e um torrão de terra foi misturado num caldo num país desértico cujo nome não me ocorre. Para além disso, há muitas outras coisas, como qualquer pessoa pode imaginar - se não tiver alguém a zunir~lhe nos ouvidos as últimas da política nacional, ou se estiver a fazer crochet enquanto se lembra da terceira vez que levou uma pila à boca. Por estas e por outras razões tão desprovidas de lógica é que sempre preferimos construir ou pertencer a algo a que lhe podemos adivinhar sentidamente um sentido, e por estas e por outras, outros se põem em sentido... e assim e assado, há quem diga que isto está mesmo complicado, ou não, dizem outros. mas assim com assim isto tem um fim...porquê? porque nim

palmada nas costas acompanhada de um xauzzz

7/09/2008 09:04:00 da tarde  

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