segunda-feira, setembro 29, 2008

Le Roi est mort, vive le Roi!

Apaguei, sem esse propósito, o tópico anterior ao que publicita Fadomorse - espero que haja de facto uma boa afluência, repito e adito que, o concerto está agendado, para Quinta-Feira dezasseis de Outubro, trinta minutos depois das vinte e duas e vai haver sangria e línguas de gato de oferta. Apaguei-o, porque em vez de criar um tópico novo, editei o anterior e consequentemente perdi o que havia escrito. Assim restou-me, quando dei pelo erro, corrigir a data.

E já que, "falhei" no meu objectivo de só voltar a publicar no blog, quando obtivesse resposta ao desafio lançado nesse tópico - sem querer - apagado. Contudo, por uma boa causa, ajudar amigos a divulgar o seu trabalho é sempre de louvar, viva a mim que tenho tão bom coração, apenas equiparável ao do cruzado regente britânico, Ricardo, Coração de Leão. Eis-me, Rogério, Coração Mole. Mas, já que falhado nesse propósito. Sinceramente - se de facto o esperava, ainda bem que o fazia sentado, deitado e dormindo - sem qualquer esperança que houvesse qualquer resposta.

Sabes, permite-me tratar-me por tu, creio que em tantos anos de vivência, já ganhamos a intimidade, para que possa tratar-me por tu. Sim, tratar-me, porque a cada novo carácter que digitalizo neste blog, quanto mais me apercebo, que apenas eu que o escrevo, o mesmo sou que o leio. Sabes, e sim sabes, porque assim eu o sei, se não sabes, peço desculpa, cria que apenas eu visitava esta tumba. Saberás contudo - e desculpa lá a intimidade, se esta te for ofensiva - depois de ler, se não o souberes já, que este espaço, resistiu à morte. Sim, anunciei-a, desejei-a e abati o seu arauto sobre os virtuais 159cm, que de mim medi nesta mísera porção, mas depois resisti-a. Mas não se pode fugir à morte, e, este blog já há muito que lhe resiste. Há imenso que a sua sombra o gela e oculta da animadora luz da vida.

Para falar sozinho, não preciso de escrever, talvez seja mesmo melhor que não escreva, talvez assim possa esquecê-lo, pelo menos não me lembrar de o pensar. E assim, não o reviver, ou melhor, não o "remorrer", sempre que abrindo o explorador navegue na infeliz realidade do ostracismo latente neste, nem sei se deva chamar-lhe mais, blog. Vou antes referir-me, de ora em diante a este espaço, como velório. Isso sim, pois está mais que morto, de urna aberta, apenas esperando que algum ente vivo, venha velá-lo e sussurar-lhe um beijo, que o mantenha vivo em qualquer memória. Este velório, cujo defunto, não mumificado, começa já a soltar pestilências das suas decompostas entranhas, queda-se assim, na esperança de que reste alguma memória que, lhe traga forças para continuar resistindo, ou por fim se entregar ao seu fado de sete palmos de terra.

sábado, setembro 27, 2008

Minhas boas gentes, camaradas de revolta. Porque a música é tão importante e sempre presente, é preciso falar dela. E porque eu também por esses lados derramo a veia da criatividade artística, dela devo falar. E se é de música que falo, devo portanto falar da mesma. Anotem nas vossas agendas a data do próximo dezasseis, consequentemente, do mês advinde. Ora então, que, no futuro dia dezasseis do mês de Outubro, no Estaleiro Teatral de Aveiro, actuam Fado Morse. E escusado será dizer que, é esperada larga afluência de público. Para parcos, chegam os salários e lugares livres. ;)

Vão e apoiem a música portuguesa. Oiçam e divulguem.

A entrada vale cinco euros, menos umas cervejolas, mas mais cultura e apoio, a quem dele de facto precisa.

Vão. Estejam lá, apoiem e apreciem. E porque, como já disse, também eu sou músico e gostava que fizessem o mesmo por mim, assim peço-vos, apoiem e apreciem.